Documento DANFE impresso sobre mesa com laptop ao lado mostrando plataforma de emissão digital de notas fiscais

Se você já recebeu alguma mercadoria no Brasil, com certeza se deparou com aquele documento de papel, destacável, junto à embalagem. Talvez você tenha pensado que era a nota fiscal, mas não é bem assim. Esse papel é o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica, ou simplesmente DANFE. Apesar do nome complicado, sua função é facilitar (e muito!) a rotina logística, fiscal e de consulta no transporte de produtos.

O que é o DANFE e como ele se diferencia do XML da NF-e?

O DANFE é uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Ele não é a nota fiscal em si, e, segundo o Portal da Nota Fiscal Eletrônica, serve como espelho do documento oficial, trazendo as principais informações da operação e facilitando a conferência durante o transporte das mercadorias. Se fosse para resumir:

DANFE é só um resumo. O XML da NF-e é o documento oficial.

O XML é o formato digital e legalmente válido, armazenado nas bases estaduais da Receita. O DANFE traz apenas alguns campos, sem valor fiscal, mas imprescindível durante o transporte. Aliás, muitos motoristas só podem cruzar rodovias com esse impresso à mão.

DANFE impresso em cima de documentos fiscais, com destaque para o código de barras e QR Code Finalidades e funções do DANFE no dia a dia

A rotina das empresas que precisam emitir notas fiscais eletrônicas, especialmente quem automatiza processos ou trabalha com ERPs, SaaS, e-commerce e marketplaces, gira bastante em torno do documento auxiliar. Veja algumas funções comuns:

  • Acompanhar o transporte: acompanha o trânsito de mercadorias e permite o rastreamento por parte da fiscalização;
  • Visualização rápida: torna simples a conferência de dados e leitura por leigos, sem necessidade do software de leitura de XML;
  • Consulta fiscal: o campo da chave de acesso permite checar os detalhes e a autenticidade da compra no portal da SEFAZ;
  • Base para escrituração: ainda que não tenha valor fiscal, o DANFE ajuda no controle e organização dos documentos fiscais;
  • Armazenamento físico: algumas rotinas pedem armazenamento temporário do impresso, por segurança ou auditoria.

Talvez muitos considerem simples papelada, mas na prática, garante segurança, transparência e ajuda a evitar erros durante uma fiscalização surpresa.

Gerando o DANFE: passo a passo, integrações e automatização

Seja em um ERP robusto ou num microSaaS, a geração do DANFE quase sempre começa pela autorização da NF-e pela SEFAZ. O arquivo XML é a base. Veja o caminho clássico:

  1. Emissão da NF-e (geração do XML autorizado pela SEFAZ);
  2. Geração do documento auxiliar, extrai os dados principais desse XML;
  3. Disponibilização para impressão ou visualização digital aos responsáveis pelo transporte e ao destinatário;
  4. Em casos de integração via API, como acontece em plataformas voltadas para desenvolvedores (exemplo: Notaas), esse processo é todo automatizado e pode ser acompanhado em tempo real.

Plataformas como a Notaas conectam o envio do XML na emissão ao disparo do DANFE, permitindo que o próprio sistema gere um PDF pronto para impressão ou envio digital, usando webhooks para devolver informações em tempo real. Isso é especialmente prático para empresas que precisam escalar a automação da emissão fiscal, como ERPs, marketplaces e plataformas de automação. Tem dúvida sobre o funcionamento de API endpoints e segurança na integração?

Vale mencionar que integrar com a SEFAZ e garantir que o documento auxiliar siga o layout padrão é uma obrigação prevista em lei e detalhada na legislação do Ajuste SINIEF. E como ilustram os detalhes em materiais sobre NF-e, é preciso conferir cada campo. Um erro, por menor que seja, pode tornar toda a operação irregular.

Pessoa consultando DANFE online com chave de acesso em notebook aberto Consulta, fiscalização e conferência das informações

Um dos pontos centrais do documento auxiliar é a chave de acesso. Ela permite que qualquer pessoa faça a verificação da autenticidade pelo portal da Secretaria da Fazenda. Isso está previsto, como já citado, na orientação do Portal da Nota Fiscal Eletrônica.

Além disso, o acompanhamento online garante mais controle na entrega, reduz fraudes e diminui erros. Não são raras as situações em que um conferente percebe divergências no transporte ao confrontar o DANFE com o produto físico.

Empresas que fazem integração via API REST, em processos automatizados, ganham em precisão e reduzem retrabalho, principalmente quando a API retorna o status para acompanhamento, como abordado no artigo sobre automação no ambiente fiscal. Aliás, para quem quer compreender detalhes sobre validação de schemas JSON nas integrações de API, vale estudar o tema.

Segurança, armazenagem e melhores práticas no ambiente digital

Hoje em dia, além da fiscalização, cuidar da segurança dos dados e do sigilo das informações fiscais é mandatório. A guarda do arquivo XML é obrigatória e deve ser feita preferencialmente em ambiente digital confiável. No caso do DANFE, a recomendação é só armazenar o impresso até entrega e conferência, não mais do que isso (a menos que regras internas exijam).

Outro ponto: para quem revende sistemas white label, como o painel de automação distribuído pela Notaas, integrar notificações via webhook e permitir a extração rápida do PDF para os clientes finais agrega praticidade e segurança, mantendo todo o processo dentro da legislação vigente.

Transparência e controle fiscal são aliados do crescimento saudável da empresa.

Conclusão

Mesmo em um mundo cada vez mais digital, o DANFE permanece vital para garantir segurança e legalidade no trânsito e entrega de produtos. Automatizar a emissão e o acompanhamento, integrando plataformas como a Notaas que oferecem APIs, webhooks e white label, é não só uma tendência, mas uma necessidade para quem pensa em escalar e garantir agilidade com controle.

Se você está buscando desempenho, automação fiscal e integração confiável para emissão, consulta e gestão de documentos auxiliares, explore as soluções da Notaas e veja como transformar sua rotina fiscal.

Perguntas frequentes sobre DANFE

O que é o DANFE e para que serve?

O DANFE é o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica, uma versão resumida e gráfica das principais informações da NF-e. Ele serve para acompanhar a mercadoria durante o transporte, facilitar a consulta dos dados da nota pelo destinatário e permitir conferências pela fiscalização de forma prática e acessível. Quem precisa de detalhes oficiais, acessa o XML autorizado pela SEFAZ.

Como emitir um DANFE corretamente?

A emissão correta começa pela autorização da NF-e junto à Secretaria da Fazenda. Com o XML validado, utiliza-se um sistema emissor (pode ser ERP próprio, plataforma online ou uma API como a Notaas) para extrair os dados e gerar o documento auxiliar. Ele deve seguir layout oficial e conter todos os campos obrigatórios, incluindo a chave de acesso. Em ambientes integrados, a geração pode ser automática e o DANFE já sai em PDF.

Qual a diferença entre DANFE e Nota Fiscal?

O DANFE é apenas um espelho da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), trazendo um resumo dos dados mais importantes para facilitar conferências e consultas rápidas. Não possui valor fiscal e não substitui a NF-e – sendo essa última o documento digital oficial, representado pelo arquivo XML.

É obrigatório guardar o DANFE impresso?

Não existe obrigatoriedade de guardar o DANFE impresso após o transporte e entrega, exceto se normativas internas exigirem. O documento que deve ser armazenado é o XML da NF-e, por pelo menos 5 anos, conforme a legislação. O DANFE impresso é utilizado apenas como comprovante temporário durante o trânsito da mercadoria.

Como consultar um DANFE online?

Para consultar um DANFE online, basta acessar o portal da Secretaria da Fazenda, localizar a área de consulta de NF-e e digitar a chave de acesso, presente no próprio documento auxiliar. Por motivos de segurança, só é permitida a visualização dos dados, não a reimpressão do DANFE pelo portal. Empresas com soluções digitais, como a Notaas, fornecem consultas integradas via plataforma ou API.

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Fábio Magalhães Costa

SOBRE O AUTOR

Fábio Magalhães Costa

Fábio Magalhães Costa é um engenheiro de software e dados, especializado em projetos para empresas de tecnologia e SaaS. Com 20 anos de atuação no mercado, acredita no poder da automação e integração via APIs para transformar negócios e simplificar processos. Atua com foco em inovação e soluções que geram valor para desenvolvedores, empreendedores e empresas que buscam performance e escalabilidade em suas operações digitais.

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